Brasil foi o 5º país que mais sofreu com ataques cibernéticos em 2021

O segundo ano da pandemia consolidou a crescente onda de ataques virtuais em todo o mundo. Houve desde vazamento de informações sigilosas até invasão de sistemas e sequestro de dados. De acordo com o levantamento da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil foi o 5º país que mais sofreu com cibercriminosos no ano passado. Somente no primeiro semestre de 2021 ocorreram cerca de 9,1 milhão de incidentes, mais que todo o ano de 2020.

Vamos relembrar os ataques mais marcantes que aconteceram no Brasil:

Vazamento de Dados
No primeiro mês do ano, foram expostos os dados de 223 milhões de brasileiros, incluindo pessoas falecidas. Entre as informações vazadas estavam números de CPF, RG, nome, data de nascimento, veículos, CNPJ, endereços, fotos, escolaridade e renda. A Polícia Federal prendeu hackers suspeitos de venderem as informações pessoais no mês de março. Não foi confirmado o local de origem do vazamento.

Facebook
Em abril, vazamento de dados do Facebook atingiu 8 milhões de brasileiros de um total de 533 milhões de contas da rede social em todo o mundo.

JBS
Em maio, uma subsidiária da JBS nos Estados Unidos informou que pagou U$ 11 milhões em resgate após um ataque de ransomware (sequestro digital). A empresa sofreu ataques cibernéticos em suas unidades nos EUA, Canadá e Austrália.

Lojas Renner
Em agosto, o site oficial das Lojas Renner sofreu ataque de um ransomware. A empresa disse que não houve vazamento de dados pessoais de seus clientes e alegou que não pagou qualquer valor pelo resgate.

CVC
Em outro ataque de ransomware, os sistemas da agência de turismo CVC foram sequestrados, deixando passageiros com dificuldades no momento da viagem. A empresa declarou que não houve nenhum vazamento de informações internas ou de clientes e parceiros, mas estimou um prejuízo de R$ 30 milhões por dia de interrupção de seus serviços.

Atento
Em outubro, a empresa de serviços de atendimento e call center Atento foi outra vítima de ransomware. Os sistemas foram travados, atingindo o trabalho de diversos clientes, como bancos, planos de saúde, plataformas de delivery e até companhias aéreas.

IFood
Em 2 de novembro, o IFood sofreu um ataque que desfigurou o nome dos estabelecimentos comerciais cadastrados. No lugar, mensagens políticas, que criticavam as vacinas e políticos.

Sites do Governo
Em uma série de ataques ocorridos a partir de dezembro, criminosos invadiram sites do Sistema Único de Saúde (SUS), Conecte SUS (responsável pelos dados de vacinação da população brasileira), Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Economia, Controladoria Geral da União (CGU) e Instituto Federal do Paraná.

Diante deste cenário, mais do que nunca empresas e instituições brasileiras precisam estar preparadas para evitar ataques ao invés de remediar após um incidente. O primeiro passo para a prevenção é verificar se o ecossistema web onde a empresa atua não está comprometido. Isso é possível com a utilização de soluções como o Proteja Online, que conta com ferramentas e especialistas dedicados à automação, testes e análise crítica de riscos e ameaças virtuais.

Entre as soluções oferecidas pelo Proteja Online, temos o Pentest (teste de invasão de sistemas), o Code Review (análise de código) e o Scanner de Vulnerabilidades para identificação de brechas e falhas em sistemas. Além disso, também existe a opção do Selo Proteja Online que atesta auditorias e testes contra vulnerabilidades de segurança em sites.

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